RECORDAÇÕES DE UMA TARDE ARTÍSTICA

Branca Amande Cavalcante

Faz algum tempo,  no quarto andar do Tribunal de Justiça, no auditório Des. Renato de Lemos Maneschy, da Associação dos Magistrados do Estado do Ripo de Janeiro – AMAERJ, assisti  a uma palestra da exímia pianista  Carol Murta Ribeiro, proporcionando a todos os presentes  momentos de rara beleza artística e, sobretudo, humana e espiritual, visto que dissertou com esmero e aprumo acerca do tema “O Romantismo na Música de Chopin”.

 Carol falou sobre a vida sofrida e atribulada de Frederic Chopin, intercalando a sua palestra com variadas melodias do consagrado gênio polonês; discorreu, ainda, sobre os amores de Chopin e suas desditas.

A palestrante, também apareceu no vídeo que foi projetado, o qual demonstrou as suas habilidades no teclado, como verdadeira virtuose da música erudita.

Na sequência, o Coral FELICIDADE cantou variadas músicas, concluindo com grande maestria a Ave Maria de Gounod.

O evento foi encerrado com chave de ouro, com a apresentação de um diálogo, muito bem interpretado, em Homenagem às Mães, em seu mês especial, com muita beleza e emoção.

Logo após a festa artística, houve um delicioso chá de confraternização. 

Lembrando aqueles belos momentos, quero expressar os meus parabéns aos organizadores da tarde literária que foi, com efeito, um verdadeiro refrigério para a alma.

Ao relembrar o grato acontecimento, quero expressar a Carol Murta Ribeiro sinceras felicitações por sua grande performance, a qual continua firme e digna dos maiores elogios. 

GENERAL MASSA*

Conheci, faz alguns anos, o Gen. Bda. Octaviano Massa, no alto dos seus mais de 90 anos de idade. Um estudioso dos problemas brasileiros tais como soberania, cidadania, direitos e deveres constitucionais, Amazônia etc.

Como integrante do Lions Clube do Rio de Janeiro, do Clube Militar, da Academia de Letras Ciências e Artes, etc., proferiu inúmeras palestras, todas elas voltadas para assuntos de interesse nacional.

Com essa idade, várias pessoas estão esperando apenas o tempo passar, recolhidas em suas residências, assistindo televisão ou lendo livros, revistas e jornais. Mas isso não acontece com o Gen Massa. Ele utiliza o tempo para agir, buscando sempre encontrar adeptos para as suas teses, principalmente na ADESG onde tem vários amigos e admiradores.

Em seu trabalho intitulado BRASIL – UNIÃO EM DEFESA DA SOBERANIA, destaca:

 “Estamos no mundo, no Brasil, enfrentando uma fase de dificuldades de vida que, pelo que a terra possui e oferece, só se explica pela conduta errada do ser humano.

  A obsessão dos bens materiais, pela riqueza e pelo poder domina o ser humano, tornando-o egoísta e afastando-o da felicidade, que só será alcançada com a solidariedade, com a fraternidade.

 Conseguir mudar a trajetória dominante, voltada para o ser individual, requer uma revisão cultural que leve o ser humano a reconhecer e respeitar os direitos de seus semelhantes a uma vida digna.

  Trata-se de uma mudança de valores; de uma mudança cultural que levará a compreender que a solidariedade lhe trará felicidade a baixo custo.

  No mundo, cada país tem uma estrutura própria. Fundamentada na evolução dos seus valores culturais, que, por sua vez interagem com valores espirituais, sociais e materiais.

 O confronto desses valores pode conduzir a conflitos ou ao entendimento, à cooperação recíproca. Podendo abranger a um conjunto de países, que se congregam em cooperação, de aceitação das diversidades, da paz, da fraternidade. Tudo isso, não obstante as diferenças de raça, religião, sistemas políticos.

  A paz mundial não será impossível, se a fraternidade predominar sobre os valores materiais.”

  E, adiante:

  “Urge, nesse momento crítico, quando o Brasil se defronta com um ataque à sua soberania, unir os esforços de todos os cidadãos, civis e militares, na defesa da Pátria”.

O Gen Massa publicou, recentemente, o MANIFESTO DE CIDADANIA, com o título “O Brasil é nosso. Povo consciente, responsável e ativo”, onde traça um plano de ação em defesa da cidadania.

*Escrito em março de 2011.

NOVAS GERAÇÕES

A Revista Brasil Rotário, faz algum tempo, publicou um vibrante pronunciamento do Presidente do Rotary International, Ray Klinginsmith, intitulado “Algo Velho, Algo Novo”, acerca da 5ª. Avenida de Serviços de RI denominada de “Novas Gerações”.

Entre outras considerações, declarou o dirigente maior de RI: “Os programas rotários de Interact, Ryla, Rotaract e Intercâmbio de Jovens são alguns dos melhores do mundo dedicados à juventude. Entretanto, eles foram divididos entre a Avenida de Serviços à Comunidade e a Avenida de Serviços Internacionais, no âmbito dos clubes e dos distritos, o que tornou mais difícil coordená-los. A mudança para cinco Avenidas de Serviços fornecerá um único diretor ou coordenador de cada clube e cada distrito para supervisionar e promover programas do Rotary para os jovens”.

Razão assistiu ao Presidente de RI, porque, assim, não haverá fracionamento de atribuições, mas sim junção, o que permitirá uma ação mais eficaz junto à juventude.

Cabe assinalar, por outro lado, que há uma necessidade imperiosa de rejuvenescimento de Rotary, levando-se em conta que, “de acordo com o levantamento Demográfico Mundial de RI de 2009, obtido a partir de respostas dos Rotary Clubs, apenas 11% dos rotarianos de todo mundo têm menos de 40 anos. Por outro lado, 77% dos associados possuem 50 anos ou mais. Paul Harris, por exemplo, estaria na faixa de 30 a 39 anos da pesquisa, que constitui meros 9% da população rotária”. (Revista Brasil Rotário de setembro de 2010, reportagem de Luiz Renato D. Coutinho e Nuno Virgílio Neto).

No Rotary Club do Rio de Janeiro, ao qual pertenço, a direção da Comissão Permanente de Novas Gerações tem sido entregue a jovens rotarianos que vem desenvolvendo um bom trabalho de base junto aos Rotaracts e Interacts do Distrito 4570.

Assim sendo, une-se a sabedoria dos menos jovens, com o entusiasmo e a capacidade de luta dos mais jovens, num trabalho sincronizado em proveito das causas maiores de nossa entidade.

E, como bem destacou Ray Klinginsmith: “Na realidade, portanto, o Conselho de Legislação de 2010 não criou nenhum programa novo. No entanto, a inclusão da quinta Avenida de Serviços facilitará a nossa missão de tornar os programas para a juventude ainda maiores, melhores e mais ousados no futuro – e recrutar ainda mais integrantes para o quadro associativo. É um exemplo perfeito de situação em que todos saem ganhando!”

A AMAZÔNIA É NOSSA

Eu tive um sonho incrível que foi, em verdade, um tremendo pesadelo: a Amazônia, completamente destroçada, em face da exploração de sua exuberante biodiversidade e de outras grandes  riquezas do seu solo e subsolo.

Meu Deus, o que fizeram com a Amazônia, bradava eu a plenos pulmões, mas ninguém me dava a mínima atenção. Todos me olhavam como seu fosse um desequilibrado mental ou talvez um ET.

Riam a minha volta. Eu não entendia nada. A Amazônia saqueada e ninguém protestava. O que havia, de fato?

Acerquei-me das pessoas que estavam ao meu redor e perguntei o porquê de estarem rindo tanto. Disseram-me, sem muitos rodeios, num português com sotaque estrangeiro, que estavam rindo da incompetência dos brasileiros que não souberam preservar o seu patrimônio.

Quase morri de raiva. Queria esbofetear as pessoas que assim falavam.

Felizmente acordei, e me recuperei do tremendo susto. Fiquei então meditando que, se providências, de fato, não houvessem sido tomadas de imediato, como felizmente estão sendo,  aquela visão, no pesadelo, tornar-se-ia realidade e, aí então, não haveria risos de pessoas estranhas, mas muito choro, choro nosso de vergonha, por nossa incompetência para preservar a Amazônia da sanha  dos maquiavélicos “defensores mundiais” de sua floresta.  

Fiquei também meditando sobre os maus brasileiros que, por objetivos esconsos, parecem pregar a internacionalização da Amazônia, a pretexto de não termos competência para conter a sua destruição. E mais preocupado, ainda, com a propalada compra, por estrangeiros, de extensas áreas de terras na Amazônia, com sério perigo para o Brasil.

Por fim, me veio à mente, o problema indígena, cujo desfecho poderá ser danoso para o nosso país.

Mas, finalmente, fiquei calmo, por compreender que o Governo Federal vem se empenhando ardorosamente em defesa da Amazônia como patrimônio nosso, assegurando a plena soberania brasileira na região.

Não nos esqueçamos nunca: a Amazônia é nossa!

AS FÉRIAS DE FHC

Verdadeira “pérola” do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso ao deixar a Presidência da República, quando já se preparava para viajar à França: “são as primeiras férias que eu tiro, depois de 8 anos de trabalho”.

Esqueceu-se o sociólogo de suas frequentes viagens ao exterior. Viajava tanto, que as piadas eram constantes a esse respeito, sendo inclusive chamado de Fernando Viajando Cardoso.

Coitado, foi “amargar” férias numa das mais bonitas e famosas cidades do mundo, a charmosa Paris.

O “nosso intelectual”, de quando em vez se atropela em suas próprias afirmações. Quando se vê perdido, pede para que esqueçam o que disse.

FHC para não enfrentar a opinião pública, demorou muito pouco   em solo brasileiro após passar a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva. De helicóptero, foi imediatamente para o aeroporto, e daí para São Paulo, rumo a Paris.

Agora, FHC está aparecendo muito na mídia. Cansou de gastar fortunas na Europa e tem demorado um pouco mais no Brasil.

O frustrado ex-Presidente está tecendo duras críticas ao atual Presidente Jair Bolsonaro, como se tivesse autoridade para tal, pelo fato de o mesmo não falar outro idioma além do português, e por suas decisões administrativas.

Acho que, com o passar dos anos, e já no ostracismo, FHC resolveu aparecer de qualquer maneira na mídia. E decidiu tecer ácidas críticas ao Presidente Jair Messias Bolsonaro, por pura inveja do trabalho que o mesmo vem desenvolvendo e que lhe tem proporcionado alto índice de aprovação popular.