O LARGO DO MACHADO

Fonte: WikiRio

Ainda como estudante, quando me encontrava no Rio, um dos locais que eu mais frequentava era o Largo do Machado.

Lugar fascinante. Ali eu passava parte das tardes de domingo, depois de um cineminha no circuito Severiano Ribeiro.

Almoçava numa pensão, na rua das Laranjeiras, sem dispensar a indefectível sopa de verdura.

O Rio estava prestes a deixar de ser a Capital da República, porém ainda ostentava a sua grandeza como sede do Governo Federal. Tudo funcionava a contento.

Olha, era um tempo encantador. Não havia o perigo que hoje está em todo o lugar, tendo a gente que ser um verdadeiro cão policial, olhando para os lados, “farejando” tudo. Qualquer barulho maior, assusta. A gente vive acordado para tudo e para todos. Eta vidinha difícil!

Foi um grave erro a mudança da Capital Federal para Brasília! Lá, perdida no Planalto Central, entre o nada e coisa nenhuma, parece que não vem cumprindo bem a sua missão. Fica muito distante das grandes pressões populares. É a chamada “Ilha da Fantasia”.

Mas, o assunto é o Largo Machado. Passados tantos anos, o local ainda me é especial, apesar dos transtornos dos dias de hoje. Ali se concentram pessoas idosas que sentam nos bancos da praça e passam horas e horas jogando dominó. E os estudantes, nos dias de semana, com suas irreverências, enchem a praça de vida, e, porque não dizer, de barulho. Agora, com a pandemia, tudo ficou parado.

O que mais encanta no Largo do Machado, no entanto,  são as bancas de venda de flores. São flores de todos os tipos, com arranjos ornamentais, dando um colorido e um visual maravilhosos. Felizes os que vivem cercados de flores, posto que elas são uma bênção da natureza, ou seja, de Deus.

É verdade que o Largo do Machado perdeu muito de sua antiga magia mas, ainda, há esperança de sua revitalização.

O choque de ordem, por certo, um dia  chegará ao Largo do Machado.

CAMPOS DO JORDÃO

Branca Amande Cavalcante

Já conhecia Campos do Jordão, com toda a sua beleza e encantamento. O casario, a exuberância do verde, e, principalmente, a educação do seu povo.

Estive com minha família, há três anos, por ocasião do Natal, na Pousada Saha, muito bonita e atraente, com funcionários atenciosos e sempre prontos a ajudar os hóspedes.  

Campos do Jordão é muito agradável: com o seu clima adorável, com o verde revestindo os muros da cidade, com a beleza da vegetação e da passarada, e, como não poderia deixar de ser, com a notável educação do seu povo.

A cidade não possui semáforos, existindo apenas faixas de pedestres que são totalmente respeitadas quando as pessoas nelas pisam, numa demonstração de grande educação no trânsito, o que devia servir de exemplo para todo o país, principalmente para o Rio de Janeiro, onde o trânsito é verdadeiramente caótico.

A qualidade de vida em Campos do Jordão é excelente! As pessoas, nas lojas, nos restaurantes, são receptivas, cumprimentam, atendem educadamente, sem subserviência.

Agradecimentos sinceros aos funcionários da Pousada Saha, pessoas maravilhosas que conhecemos.

Parabéns ao povo de Campos do Jordão pela beleza da cidade, limpa, bonita, e pela educação esmerada de seu povo.

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O RECADO AMAZÔNICO

O ex-senador Evandro Carreira sempre foi um dos grandes defensores da Amazônia.   

Evandro levou para a Câmara Alta o chamado “Recado Amazônico”, que foi a melhor forma de desenvolver teses de interesse da região, de maneira simples e objetiva.

  Como sempre acontece com as pessoas inteligentes, Evandro encontrou grandes dificuldades pela frente, principalmente por parte dos beócios que, por inveja, costumam detratar, de maneira cavilosa, quem se destaca pela força da inteligência e do saber.

  Mas, Evandro, sempre foi um obstinado. Lutou por suas ideias que seriam de grande proveito para a Amazônia, se postas em prática.  Sempre insistiu na tese de que a região tem vocação aquática, sendo esta uma verdade incontestável.

Pregava Evandro a preservação da riqueza piscosa na Amazônia, com o estabelecimento de fazendas aquáticas, para abastecer o mundo de proteínas, e lutava pelo aprimoramento do transporte fluvial, a fim de interligar, com mais segurança e presteza, a imensidão amazônica.

Evandro sempre foi um apaixonado pela natureza vendo, também, no manancial de água doce, uma fonte de riqueza incalculável, visto que a água é um bem extremamente valioso para o mundo.  Evandro tinha toda razão: já foi até criada uma entidade para cuidar do controle da utilização da água em nosso país. E onde se encontram os maiores mananciais do mundo? Na Amazônia, evidentemente.

Evandro sempre se mostrou grato ao trabalho que desenvolvi na empresa jornalística na qual eu trabalhava, em favor de sua candidatura ao Senado Federal, campanha plenamente vitoriosa e que lhe garantiu assento na Câmara Alta do País.

Ao Evandro, que foi meu colega na Faculdade de Direito do Amazonas, aquele abraço amazônico.

CIDADE MARAVILHOSA

CRISTO REDENTOR

Rio de Janeiro: cidade bonita, por força da natureza, encanta e seduz. Atrai gente de todas as partes do Brasil. É, com efeito, a meca das pessoas de maiores recursos que sempre têm um apartamento aqui no Rio, principalmente nos bairros do Flamengo, Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca para onde se deslocam, com frequência, de seus Estados de origem.

Também muitos aposentados de outros locais do Brasil migram para o Rio de Janeiro para usufruírem de suas maravilhosas praias, em tempo integral.

A Cidade Maravilhosa, infelizmente, perdeu a sua opulência de antiga capital da República, onde todo o poder de mando do país aqui se concentrava. O povo, politizado, exigia muito dos governantes que eram obrigados a melhorar os rumos da política.

A cidade mudou, com a transferência da Capital Federal para Brasília. A qualidade de vida caiu muito.

Hoje, a brutalidade tomou conta das filas dos metrôs, dos ônibus, dos teatros, dos cinemas, dos supermercados etc. (agora estamos em pandemia). Há muita algazarra nos condomínios. Ninguém respeita o sossego alheio. A gritaria é infernal, como se as pessoas estivessem na selva, umas distantes das outras e, para se comunicar, precisassem gritar.

A natureza é desrespeitada, com o corte de árvores frondosas, a pretexto de serem ninhos de cupim, ou de sujarem muito com as folhas que naturalmente caem.  

Nos restaurantes, há pessoas com comportamentos lamentáveis. Risos altos, cantorias que azucrinam os circundantes, simulando comemorações natalícias. Não há conversa discreta; há falatório em altos brados, como se as pessoas estivessem num mercado público.

O certo é que ninguém mais pode viver sossegado. As buzinas são tocadas a todo instante, cortando, inclusive, o silêncio das madrugadas. As crianças não mais brincam: perturbam o ambiente onde estão. Os pais ou responsáveis não estão nem aí, e elas ficam soltas, como se estivessem num circo, gritando a plenos pulmões.

Mas, devemos ser otimistas. Acreditemos na mudança do “status quo”. O carioca é bom, altivo, altruísta e empreendedor. A recuperação por certo virá!

MANAUS: CIDADE SORRISO

Branca Amande Cavalcante

TEATRO AMAZONAS

Estive, faz algum tempo, em Manaus.

Fiquei deveras encantada com o que vi. Encontrei a cidade bonita, acolhedora, muito arborizada, o que evidentemente é importante para amenizar o calor.

A capital do Amazonas se preparou para receber turistas, pois tudo encontrei funcionando a contento, com os restaurantes bem aparelhados, garçons educados, ambientes agradáveis, etc.

O bairro da Ponta Negra, para mim estava com uma visão deslumbrante. Os edifícios, verdadeiras joias arquitetônicas, voltados para o Rio Negro, aos meus olhos davam uma ideia da Avenida Atlântica, em Copacabana, voltada para o mar.

Outros aspectos a destacar: a limpeza das ruas, dos parques e dos jardins. Os artesanatos expostos à venda, verdadeiros  primores da arte amazônica, elogiada no mundo inteiro.

Manaus, em verdade, sempre foi muito acolhedora. Não é, sem razão, chamada de “Cidade Sorriso”, posto que sempre recebeu de braços abertos os turistas ou migrantes que ali aportavam. Mas, agora, Manaus ganhou nova feição, arrojada, moderna, de contornos arquitetônicos muito bonitos.

Essa transformação da cidade me encantou bastante. Fiquei deveras entusiasmada com o que vi.

Foi uma bênção retornar a Manaus, embora que numa passagem muito rápida.

Manaus, “Cidade Sorriso”, tu és uma pérola, fincada à margem esquerda do Rio Negro.

Até breve!