FELIZ NATAL!

Branca Amande Cavalcante

Cada vez que você mostra paciência com quem convive, é Natal.

Cada vez que você ajuda uma pessoa, é Natal.

Cada vez que alguém decide ser honesto em tudo o que faz, é Natal.

Toda vez que nasce uma criança, é Natal.

Toda vez que se respeita e se auxilia um idoso, é Natal.

Cada vez que duas pessoas se amam com um amor limpo, profundo e sincero, é Natal.

Cada vez que você olhar alguém com os olhos do coração, sem julgamentos ou críticas, é Natal.

Cada vez que você socorre e devolve dignidade a um animalzinho, é Natal.

Cada vez que você divide o pão da sua mesa, é Natal.

Cada vez que você demonstra amor ao próximo, é Natal.

Cada vez que você faz uma reforma íntima e der conteúdo novo a sua vida, é  Natal.

Porque Natal é:

Amor todo dia

Paz todo dia

Generosidade todo o dia

Justiça todo dia

Compreensão todo o dia

Autoamor todo dia

Ação positiva todo dia

E é a partir dessas atitudes que: nasce a esperança, nasce a alegria, nasce a paz!

Nunca será um verdadeiro Natal, enquanto comemorarmos apenas uma noite com amor e nos esquecermos uns dos outros, e de deixar de nos respeitarmos o resto do ano! Seguramente não é isto que Jesus quer de nós.

Então, façamos uma reflexão: que a nossa vida seja um constante Natal.

FELIZ NATAL!

COMPANHEIRISMO

O forte em Rotary deve ser o companheirismo. O Clube nasceu, exatamente, com o objetivo de aproximar as pessoas, numa convivência harmoniosa, cheia de idealismos e de realizações profícuas.

No Rotary, os companheiros de diferentes áreas de atividades, ou ocupações, se reúnem num ambiente de pura interação, daí as diversas classificações existentes.

Mas há no Rotary, também, a oportunidade das pessoas se reunirem  nos chamados Grupos de Companheirismo, integrados de rotarianos e seus cônjuges, e também de  rotaractianos, afim de compartilharem interesses em comum, para promover o desenvolvimento profissional de cada um, através da interação de pessoas que exerçam a mesma profissão.

Iniciamos mais um ano de atividades, com a posse dos novos integrantes do Rotary Clube do Rio de Janeiros, sob a direção da dinâmica e competente companheira Odete Henriques.
Foi uma festa muito significativa posto que, no próximo  ano,  o nosso Clube estará completando um centenário de vida, verdadeira glória para o rotarismo mundial.

A IMPORTÂNCIA DE SER MINISTRO

Se não me falha a memória foi Getúlio Vargas que disse, certa feita: “Ninguém resiste a um convite para ser Ministro”. Isto é quase uma afirmação incontestável, não fossem pequenas exceções.

Realmente, o poder atrai muito. Ele é inebriante, fascina, desperta interesse. Não fosse isso e não haveria tanto choro nas despedidas dos Ministérios.

Uma pessoa ao ocupar o cargo de Ministro, deixa de ser um simples mortal. Passa a ter uma legião de puxa-sacos ao seu lado, incensando-o a todo momento, dando-lhe cobertura integral. Tem jatinho à sua disposição; é convidado, de quando em vez, para uma viagem internacional; tem seguranças de toda a ordem para lhe dar proteção; enfim, passa a aparecer constantemente na mídia, o que é a coisa mais importante e que está acima de tudo.

Ora, um Ministro não é, assim, um vivente comum. É verdade que certas pessoas não estão preparadas para o cargo, mas isto pouco importa, porque a importância advém do cargo e não da pessoa. Daí a luta de foice para ser Ministro. Até pessoas que aparentemente não precisam do cargo, quando nele estão, não o querem deixar.

Como o ser humano é pequeno por dentro! Acha que a vida é ostentação, é fruição plena das benesses materiais, esquecendo-se que nós estamos no Planeta Terra de passagem, e tão mal localizados, que o homem já pensa em habitar fora do nosso planeta.

A Terra já é pequena para ele. Pretende se instalar na Lua e já pensa em Marte. É a busca do domínio do espaço sideral, para afirmar a sua ostentação, o seu poder de conquista.

Antigamente foram as Grandes Descobertas, a procura de novas terras, do chamado “mundo desconhecido”. Agora é a busca do espaço infinito, para mostrar a sua “grandeza”.

 A vaidade humana, assim, não tem limites, embora os conhecimentos humanos sejam infinitamente limitados, tanto que até agora não foi possível produzir, em laboratório, uma única célula. Tudo o que o homem realiza é com o produto do que a natureza já lhe proporciona.

Mas falávamos da importância de ser Ministro. Ministro é Ministro, e daí?…

* APRESENTAÇÃO *

O site Espaço Amazônico pertence a uma pessoa que nasceu no coração de Manaus, na Rua Joaquim Sarmento, bem perto do Teatro Amazonas.

Filho de pai cearense (militar do Exército) e de mãe amazonense (professora normalista) ali viveu a sua infância, a sua adolescência e a sua fase madura, em contato direto com a terra e a gente daquele grande Estado do Norte do País.

Cresceu inebriado pela Amazônia, amando sobremaneira aquela parte do setentrião pátrio. Sentiu todas as dificuldades de uma Manaus em decadência, após o ciclo da borracha, estudando, muitas noites, à luz de vela ou lamparina, mas sempre sonhando com dias melhores para a cidade e para o Estado, o que viu acontecer com o surgimento da SUFRAMA, da qual foi o seu primeiro Superintendente e o seu Procurador Jurídico.

Possui extenso curriculum vitae. Entre outras atividades, foi  Presidente da OAB- AM, Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Amazonas, Membro do Conselho Universitário da UA,  Professor Titular de Direito Tributário, Delegado Especializado de Trânsito, Diretor de Orçamento do Departamento de Administração do Serviço Público do Estado do Amazonas, possui o Curso Superior de Guerra da Escola Superior de Guerra, mas quer ser conhecido, apenas, como um patriota e um amazônida que nunca traiu as suas raízes, fazendo sempre questão de ressaltar, dentro e fora do Brasil, a sua origem de amazonense que ama o seu Estado e o deseja sempre próspero e feliz.

A ÁGUIA E A GALINHA

(Parábola sobre as Novas Gerações)

                                                                                             James Aggrey

“Um fazendeiro encontrou na floresta um filhote de águia. Recolheu, levou e colocou no galinheiro, junto com as galinhas, e começou a alimentar com milho e ração de galinha. O filhote foi crescendo no meio das galinhas, adquirindo seus hábitos, ciscando a terra como se fosse galinha, embora a águia fosse o rei/ rainha de todos os pássaros.

Cinco anos depois, ela tinha o comportamento de galinha, vivia como galinha, comia como galinha, inclusive cacarejava como galinha.

Um dia um naturalista passou pela fazenda e observando o galinheiro, disse: Esse pássaro aí não é uma galinha, é uma águia.

De fato, disse o fazendeiro, ela nasceu águia, mas hoje é uma galinha. Foi criada como galinha, vive como galinha e se comporta como galinha. Tem os hábitos de uma galinha.

Não, retrucou o naturalista. Ela é e sempre será uma águia, pois tem o coração de águia e ninguém pode contrariar a sua natureza. Esse coração a fará um dia voar às alturas. Eu vou provar a você que ela é uma águia.

Não, não, insistiu o fazendeiro. Não é possível. Ela virou galinha e jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a, disse: Já que de fato você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!

A águia viu as galinhas no chão, pulou para junto delas e voltou a ciscar os grãos.

O fazendeiro comentou: eu não falei que era uma galinha? Ela não é mais águia, ela virou uma simples galinha!

Mas o naturalista tornou a insistir: Não, ela tem no coração a natureza da águia. Vamos leva-la para cima de casa e você vai ver que ela vai se tornar águia novamente.

Ele a levou para o telhado da casa e sussurrou-lhe: Águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá em baixo as galinhas no chão, pulou e voltou a ciscar no meio delas.

O fazendeiro disse: Tá vendo só o que eu disse? Ela é e sempre será uma galinha.

Mas o naturalista não se conformou. Não, afirmou. Amanhã nós vamos lá no alto daquela montanha e você vai ver que ela não é uma galinha, é uma águia.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram  bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.

O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!

A águia tremia feito vara verde, mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.

Você é uma águia, voe! E a lançou contra o sol. Nesse momento a águia abriu as suas asas de quase três metros de envergadura, grasnou como as águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou…voou… até confundir-se com o azul do firmamento.”

 Comentário:

Esta parábola ilustra que nós temos o dever de resgatar nos  nossos semelhantes  a águia que existe dentro de cada um, para que eles não fiquem o resto de suas vidas a ciscar a terra feito galinhas; para que eles possam exercer a sua natureza divina e rica e desempenhem o seu verdadeiro papel na Terra.

Um jovem normal pode crescer num ambiente deturpado pela miséria, pela violência, pela marginalidade. É nosso dever, como rotarianos, trabalhar para libertar a águia que habita o coração desse jovem, para que ele possa ser livre, atender ao chamado das alturas, voar em busca do sol, em lugar de passar a vida a ciscar a terra como as galinhas.