A FÚRIA DA NATUREZA NA REGIÃO SERRANA*

O noticiário da imprensa nos tem causado muita dor e tristeza. Cidades destruídas, pessoas mortas às centenas, num quadro lancinante que nos deixa um nó na garganta e um aperto no coração. Cidades serranas maravilhosas: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, hoje praticamente destruídas.

Esta última, Friburgo, conhecemos, ainda, no nosso tempo de universitário, num Congresso realizado pela União Nacional dos Estudantes – UNE, na década de cinquenta. Cidade encantadora e bela! Verdadeiro cartão postal.

O que vemos, agora: a destruição, o desespero, a dor, a perda de vidas preciosas, num quadro dantesco e verdadeiramente contristador.

Houvesse prevenção, e não teríamos as terríveis cenas que hoje assistimos. Sim, porque, não é de agora que as enchentes atormentam a vida dos moradores de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e adjacências. A Natureza, agora, manifestou-se enfurecida, com ímpeto inaudito.

Não interessa, no momento, discutir se choveu muito, ou a quem cabe a culpa por essa situação de desespero.  A prevenção, por certo, teria minimizado a grande catástrofe. Tal não ocorreu, no entanto.

Assim, diante desta grande tragédia que abalou o Brasil, só nos resta emprestar solidariedade aos atingidos pelas enchentes.

A Maçonaria, fiel aos seus princípios filantrópicos, jamais se poderia omitir, daí porque realizou um meritório trabalho de coleta de donativos para minorar o sofrimento das pessoas atingidas pelas intempéries.    

Mobilizemo-nos, Irmãos, cada vez mais, nessa grande empreitada, mostrando o verdadeiro valor do maçom, e o espírito de solidariedade que o domina.

*Observação: Artigo escrito quando das enchentes que ocasionaram sérios prejuízos às cidades serranas do Rio de Janeiro, anos atrás.