HOMENAGEM PÓSTUMA

Nossa família foi atingida pelo implacável vírus da Covid, ceifando a vida de minha querida irmã Maria das Graças Cavalcante Monteiro, em Manaus, onde sempre morou e viveu.
Éramos seis irmãos, dois homens e quatro mulheres. A Graça, como a chamávamos, era a caçula e, por isto mesmo, sempre mimada por todos da família.

Sempre foi voluntariosa. Sabia o que queria. Dedicou-se, como a mãe e as irmãs  ao Magistério, até que fez concurso e ingressou nos quadros de Fiscal de Rendas do Município de Manaus, onde veio a se aposentar.

Era casada com Plínio Monteiro, Fiscal de Rendas do Estado ao Amazonas, que faleceu ainda novo, deixando minha irmã viúva com três filhos: um médico (Plínio Filho), o outro empresário (Luís Olavo) e  a filha (Karen),  mais nova dos três,  Fiscal de Rendas do Estado.
Graça, com  sua personalidade forte , deixou muitas saudades em seus familiares e amigos.
Era cheia de vida e amava viver ao lado de seus filhos, netos e bisnetos, e dos amigos, com quais muito se reunia, antes da pandemia tomar conta do Brasil.

Mas, como disse  Fernando Pessoa, “morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada”.

Para nós, da família e para os amigos, querida Graça, você não morreu. Você foi chamada por Deus para integrar a constelação celeste, espargindo sua luz no espaço infinito.

Descansa em paz, minha irmã. Deixaste um bonito legado. Que Deus te tenha em ótimo lugar.