Disse, com muita razão, o psicólogo americano Larry Rosen: “Dependemos cada vez mais da tecnologia. Acontece que ela falha às vezes. E então nos tornamos vítimas”.
Ora, quem lida com computador, que o diga. Quantas vezes ficamos, até altas horas da noite, procurando corrigir as falhas do computador, brigando com o mesmo, o que nos leva, não raro, a um estresse profundo.
Isto nos prejudica muito. Irrita-nos sobremaneira, a ponto de causar disfunções no metabolismo.
A máquina, então, deixa de ser motivo de satisfação para se tornar um tormento. Mas, o que é pior: estamos acostumados com ela e dela não abrimos mão.
O computador vicia muito. Há pessoas, como o próprio Larry Rosen, que programam as férias pensando no computador. Outros não dispensam os laptops para qualquer lugar que viajam.
Há pessoas que declaram não se adaptar de maneira alguma à tecnologia. Continuam com as velhas máquinas de escrever e utilizam sempre o telefone, ao invés de operar o computador e mandar as notícias para os amigos.
A verdade, porém, é que muitos dos chamados “antiquados” quando começam a aprender a trabalhar com o computador, passam a incorporar o mesmo no seu dia a dia. E, à proporção que o tempo passa, começam a dizer maravilhas da máquina, esquecendo-se de que a mesma era sua inimiga, há bem pouco tempo.
O problema é não se deixar vencer pelo computador. Deve-se operá-lo, mas não com fanatismo, a ponto de passar horas e horas debruçado sobre o teclado, ou operando o mouse, sem dar a mínima atenção às pessoas que estão em volta.
Essa forma esquisita de proceder já tem provocado muitos atritos em família, como ocorre com as pessoas viciadas em música, televisão e telefone.
Para tudo é indispensável um meio termo. Não se deve, em hipótese alguma, tornar-se escravo da tecnologia.