A SECA E AS ENCHENTES

A seca no Nordeste e as enchentes no Amazonas são acontecimentos da natureza que se repetem ano após ano, com mais ou com menos intensidade. São fatos previsíveis.

Pois bem, de vez em quando se diz que o nordestino foi surpreendido por uma grande seca, ou que o amazonense foi pego de surpresa por uma enchente. Ora bolas, não há surpresa nenhuma. O que sempre existiu foi a falta de providências para minimizar os efeitos desses fenômenos da natureza.

Já se disse, há muito tempo, que o problema “da indústria da seca” do nordeste brasileiro poderia ser resolvido com poços artesianos e com a construção de novos açudes. O debate tem sido constante, mas as providências não apareceram. A grande solução apontada foi a transposição das águas do Rio São Francisco, o Velho Chico, que vem se arrastando ano após ano. Felizmente, o Presidente Jair Messias Bolsonaro, há pouco tempo, inaugurou um trecho da tão esperada transposição.

No Amazonas, um secretário estadual,  já deu a receita: ao invés de se alimentar a “indústria da enchente”, dever-se-ia cuidar de construir as casas não à beira dos rios onde as mesmas serão fatalmente atingidas pelo crescimento do volume das águas, mas em terra firme, onde não pudessem ser alcançadas pelas mesmas. Muito simples, assim.

Cabe repetir: a seca no Nordeste, e as enchentes no Amazonas, são fenômenos previsíveis e contornáveis. Tudo é uma questão de vontade política.

Agora, no Amazonas, há um monumental problema muito difícil de ser solucionado: é o da vazante dos rios, quando a navegação é prejudicada em alguns trechos onde há pouco calado, ocasionando enormes transtornos no transporte, principalmente no que diz respeito ao abastecimento de gêneros alimentícios em muitos municípios da região. E, no Amazonas, como se sabe, o principal meio de transporte é o fluvial. Mas, com certeza, a situação vai ser minimizada, e muito, com o asfaltamento da BR-319, que será realizado pelo Governo Federal, conforme declarou o dinâmico Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.