A MORTE É SEMPRE UMA TRAGÉDIA

A morte, por si mesma, já é uma grande perda para os familiares e amigos daqueles que se foram. Porém, uma morte repentina e traumática, deixa a todos muito abalados e  tristes.

Foi o que aconteceu, com a morte, ainda nos princípios da pandemia, do grande adesguiano Jorge Gonzalez Sebba, meu colega no Conselho Superior da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra-ADESG, por vários anos, sendo, inclusive, secretário do Conselho quando eu fui o seu presidente.

Sebba foi Capitão do Exército e Cônsul Geral Honorário da República do Suriname no Rio de Janeiro.
Era uma pessoa cheia de vida. Muito falante e ativa, gostava de expor suas ideias com desenvoltura.

Eu havia falado com ele ao telefone, pouco dias antes de sua hospitalização,  fato este que  eu vim a ter conhecimento somente depois de sua morte, o que me abalou profundamente. Fiquei com uma tremenda dor, mais ainda porque a imprensa  noticiou a respeito de uma declaração do Sebba, no seu celular, reclamando do tratamento recebido no hospital, e na qual se declarava completamente abandonado.

A verdade é que o acontecimento me deixou atordoado e, imediatamente, suspendi todos os exames que estavam programados para mim. Fiquei assustado com tudo e com todos.

Entrei num estado de isolamento total. Quando se falava em corona vírus eu lembrava, como ainda hoje lembro, da figura do Sebba, sempre muito ativo e trabalhador, que morreu de um dia para o outro.

Sebba: essa é a minha singela homenagem à sua pessoa. Descanse em paz, amigo!

Em verdade, e aqui não há laivos de censura, somente uma lembrança: o Sebba faz jus a uma homenagem póstuma da ADESG, entidade que ele sempre amou.