FESTIVIDADES NATALINAS

Dezembro se aproxima. É o mês em que o  mundo cristão festeja o nascimento de Jesus.

Se por um lado as festas natalinas são bonitas e sensíveis ao coração servem, também, para que se faça uma reflexão mais profunda sobre os problemas sociais que estão em toda parte e que sacodem o mundo em convulsões incontornáveis, em desagregação de toda ordem.

Que bom seria se as manifestações de amizade que aparecem em profusão no Natal se fizessem sentir, todos os dias, em substituição às agressões, ao ódio, ao maquiavelismo, às maldades, etc.

Em verdade, as festas natalinas são cheias de sonhos e de fantasias mas, depois, ao acordar, a pessoa se depara com a realidade que se apresenta bem diferente e cruel.

Se no Natal houvesse, de fato, uma conscientização para se melhorar o quadro social em que nos encontramos; se todos assumissem um compromisso por melhores dias, as festas não seriam apenas as comemorações de praxe, mas um verdadeiro encontro com Cristo, no cumprimento de sua pregação: “amai-vos uns aos outros”.

O egoísmo, como se sabe, nada constrói. Ele é desagregador por natureza, porque divide as pessoas, cada uma lutando por si, sem a compreensão de que a comunidade é um todo, e não se pode viver bem ao lado de pessoas sofridas e abandonadas.         Assim sendo, é preciso que a humanidade acorde para a necessidade de melhorar as condições de vida das pessoas menos favorecidas pela sorte.