A DOR DO BOLSO

Sempre que se aproximam as Festividades de Fim de Ano e do Carnaval, as autoridades ficam muito preocupadas com a falta de educação do povo que urina nas ruas, nos canteiros externos dos prédios, nas árvores, etc; enfim, qualquer espaço serve para descarregar a bexiga e até os intestinos.

Além das necessidades fisiológicas, muitos jogam lixo em todos os lugares, como ocorre sempre no dia 31 de dezembro, por ocasião do Reveillon, ou na época do Carnaval, quando os garis retiram incontáveis toneladas de lixos espalhados pela cidade.

Mais simples seria a boa vontade da Prefeitura em multar o mijão ou qualquer outro infrator, em dinheiro vivo:  cem reais, duzentos reais… A dor do bolso seria ótima e representaria, bom exemplo para diminuir as infrações. Outra boa medida seria instalar mais banheiros químicos.

Porque não se copiam as cidades como Gramados, Sorocaba, Campos do Jordão…? Multas nos porcalhões.

O nosso problema, para sermos respeitados, está na educação do povo; na mudança de critérios para a valorização do brasileiro, que não pode se ufanar apenas do Futebol e do Carnaval.

Como disse, certa vez, Alexandre Garcia: o nosso problema não é de cidadania, é de selvageria; é de falta de educação mesmo, principalmente a doméstica.