A ZONA FRANCA DE MANAUS

Desde a sua criação que a Zona Franca de Manaus vem realizando um bom trabalho em favor do desenvolvimento da Amazônia Ocidental.

O grande feito do grande estadista Humberto de Alencar Castelo Branco merece agora, mais do que nunca, uma concentração de esforços para continuar cumprindo a sua missão, exportando em grande escala e abastecendo de produtos industrializados o mercado brasileiro.

Após o ciclo da borracha, o Amazonas vivia uma fase de decadência e, a única saída, foi a instalação de uma área de livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais, para lhe dar alento.

A Zona Franca de Manaus se diferençou das demais zonas francas ou áreas de livre comércio existentes no mundo visto que, além de comercializar produtos estrangeiros, criou condições para a instalação de indústrias indispensáveis à absorção da mão de obra abundante na região.

O modelo Zona Franca se desenvolveu. Os incentivos fiscais especiais atraíram investidores do Brasil e do exterior, em face das vantagens comparativas oferecidas, frente aos centros mais adiantados do país.

Antes, ninguém se aventurava a instalar uma indústria em Manaus, longe dos centros consumidores. Com a Zona Franca, isto mudou, tendo-se em vista as vantagens oferecidas que compensam os investimentos feitos, com retorno garantido.

O polo eletroeletrônico se expandiu. Com o crescimento da informática, houve um verdadeiro salto industrial.

A Zona Franca de Manaus tornou-se imprescindível ao desenvolvimento da Amazônia Ocidental.  Sua existência deve continuar por muitos anos, porque, sem ela, Manaus e o Ocidente Amazônico como um todo, voltarão à triste situação do passado não muito distante, de completa estagnação econômica.

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