ASSÉDIO SEXUAL

Por BRANCA AMANDE CAVALCANTE

Faz algum tempo, um croata naturalizado americano, foi levado a julgamento em Miami por assédio sexual. Motivo: mandar flores, junto com a mensagem “eu te amo” para uma tenista, por sinal sem muitos atributos físicos.

Pergunta-se: o croata tentou beijar à força, agarrar ou praticar algum ato erótico ou obsceno com essa tenista aparentemente sem compromisso amoroso?   Estão os americanos com a paranóia do assédio sexual, ou essa tenista é um tanto quanto esquizofrênica? Assédio sexual, por mandar flores com bilhete contendo palavras amorosas?

Entre uma joia e um buquê de flores, prefiro as flores. Questão de gosto e sensibilidade. Adoro quando o meu marido me dá flores, principalmente se vêm acompanhadas de palavras de amor, afetividade, carinho. Um vasinho de violetas que alguma amiga me presenteia é um bálsamo para a alma (representa amizade).

Se as pessoas neste mundo de tanto ódio, inveja e violência, se dessem às mãos; se, ao invés de bombas, mandassem flores, o nosso Planeta estaria muito melhor. Flores são vida, paz, expressão de amizade e de sensibilidade.

Há alguma coisa de exagerada nesse julgamento.  Os americanos estão levando longe demais o chamado assédio sexual. Há como que uma neurose coletiva a esse respeito. O réu, inclusive, será objeto de uma avaliação psicológica.

Estarão os americanos com a alma seca de amor e sensibilidade? Ou estão vendo chifre em cabeça de elefante?

Essa desportista deve amar por demais a bola e as raquetes, para rejeitar flores com tanta violência, a ponto de processar quem as manda. E os americanos estão riscando o romantismo de suas vidas preocupados, apenas, com o mundo material, com o dinheiro, com os bens de consumo, etc.

No passo em que as coisas vão, os americanos brevemente estarão inventando um processo para se fabricar filhos através do sexo virtual.

Esse julgamento, com as cores com que está sendo pintado, parece até uma grande piada!